Sobre a fluoretação das águas

Sobre a fluoretação das águas

Uma notícia intitulada “Novos estudos sobre flúor da Harvard School of Public Health” vem sendo vinculada na internet, questionando a eficácia da fluoretação das águas. A matéria afirma que um estudo da Universidade Americana de Harvard concluiu que a presença do flúor nas águas de abastecimento das cidades é prejudicial à saúde mental dos consumidores.

Visto a popularidade do material, o Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) solicitou que Centro Colaborador do Ministério da Saúde em Vigilância da Saúde Bucal (CECOL) da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de São Paulo elaborasse um parecer técnico sobre o estudo.

O CECOL concluiu que o artigo “apresenta interpretação equivocada dos conteúdos científicos de que tratam os artigos que lhe deram origem”. Além disso, também chegou à conclusão que “fluoretação das águas de abastecimento público como tecnologia de saúde pública, não utiliza e não preconiza, no Brasil, o uso de concentrações de fluoretos superiores a 1,0 ppmF/L), sendo predominante a recomendação de que esses teores devem se situar entre 0,6 e 0,8 mgF/L.”

A análise do Centro Colaborador finaliza o aparecer afirmando que “não há razões, portanto, para propor a revogação da atual legislação brasileira, ou de normas que regulamentam os aspectos operacionais relativos à execução da medida, nem interromper a implementação desse eficaz, eficiente e efetivo método de prevenção da cárie dentária, ainda um relevante problema de saúde pública no Brasil”.

O parecer completo, assinado pelo Coordenador de Projetos do CECOL/USP, Prof. Dr. Paulo Frazão, e pelo Coordenador Geral do CECOL/USP, Prof. Dr. Paulo Capel Narvai, pode ser lido na íntegra aqui.


Fonte: CROSP

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