A qualidade da fluoretação da água de consumo nas cidades paulistas foi tema de encontro no Centro de Vigilância Sanitária (CVS) da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo.
A reunião que ainda definiu questões a serem debatidas no próximo “Seminário Estadual Água e Saúde”, contou com a presença do Conselho Regional de Odontologia, representado pelo Secretário-Geral, Marco Manfredini.
Na ocasião, foi realizado um balanço do atual cenário e foram estabelecidas as bases para uma ampla articulação com intuito de garantir teor adequado do fluoreto na água ofertada aos consumidores.
O tema também será abordado na 5º edição do Seminário, no dia 10 de dezembro, na Faculdade de Saúde Pública da USP. “O tema é de total relevância, uma vez que a fluoretação das águas previne o aparecimento de doenças como a cárie. Importante salientar que há uma quantidade adequada e que a necessidade de inserção ou retirada do produto está prevista em lei”, aponta o secretário. “Também comemoraremos os 30 Anos da fluoretação na Grande São Paulo neste evento”, destaca Manfredini.
Para este novo encontro foram convidados representantes da Faculdade de Saúde Pública da USP, Faculdade de Odontologia de Piracicaba (UNICAMP), o CROSP, Saúde Bucal da Secretaria de Estado da Saúde, Instituto Adolfo Lutz, Sabesp, Associação nacional dos Serviços Municipais de Saneamento (ASSAMAE) e Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo (COSEMS-SP)
O início
Em 31 de outubro deste ano, a Grande São Paulo completa 30 anos de fluoretação de suas águas, o que permitiu uma relevante redução dos casos de cáries na população. Para se ter uma ideia da importância deste elemento, nas quantidades adequadas, antes da adição de flúor aos cremes dentais e à água, uma criança de 12 anos de idade tinha, em média, 7 dentes atingidos pela doença. Atualmente esse número não ultrapassa dois dentes.
Fonte: CROSP