Baixa umidade do ar pode favorecer mau hálito e doenças orais

Baixa umidade do ar pode favorecer mau hálito e doenças orais

O tempo seco tem afetado todo o território brasileiro, sem previsão de melhora, o que pode ter impacto importante na saúde. E apesar do sistema respiratório ser muito lembrado nesses momentos, poucos sabem que a boca e a saúde oral também são afetadas pela baixa umidade do ar. “O tempo seco, por si só, diminui a produção de saliva. Além disso, devido às doenças respiratórias comuns nesse clima, muitas pessoas acabam respirando pela boca, o que piora ainda mais o ressecamento da mucosa oral. E como a saliva tem uma função de proteção, a cavidade oral fica mais suscetível a sofrer com problemas como cáries e doenças periodontais”, afirma o cirurgião-dentista Dr. Hugo Lewgoy, doutor pela Universidade de São Paulo (USP) e consultor científico da Curaden Swiss. “Esse ressecamento ainda pode levar à descamação da mucosa oral, com consequente aumento na formação da saburra lingual, que é a principal responsável pelo odor desagradável característico do mau hálito.”

Então, nesse momento, o primeiro passo para evitar o mau hálito e outros problemas de saúde oral é combater a causa do ressecamento das mucosas orais: a baixa umidade do ar. “Para lidar com o tempo seco, certifique-se de ingerir, no mínimo, dois litros de água por dia para garantir a boa qualidade e a quantidade suficiente de saliva, evitando assim a formação de saburra lingual”, aconselha o Dr. Hugo Lewgoy, que acrescenta que o uso de umidificadores de ar no ambiente também é extremamente benéfico para a saúde oral durante essa época de clima seco. Mas existem outras dicas específicas para saúde oral que também podem ajudar com esses problemas favorecidos pela baixa umidade do ar.

Utilize um creme dental adequado

Grande parte dos cremes dentais disponíveis atualmente no mercado contam com Lauril Sulfato de Sódio (LSS) em sua composição, um tipo de detergente que é incorporado na fórmula para facilitar a limpeza, formar espuma e conferir sensação de frescor. No entanto, a substância piora ainda mais o ressecamento da mucosa oral. “Além disso, o LSS ainda pode favorecer o surgimento de aftas, piorar a descamação da mucosa e, consequentemente, o mau hálito”, alerta o especialista. Então, para evitar essas consequências, é importante optar pela utilização de cremes dentais livres de LSS e com baixa abrasividade, como os cremes dentais Be You ou Enzycal. “Além de serem livres de LSS, contém enzimas que também promovem o estímulo da função protetora da saliva, o que evita a sensação de boca seca e oferecendo mais proteção contra a placa bacteriana e doenças orais”, diz o Dr. Hugo. Na dúvida, preste atenção no rótulo: o Lauril Sulfato de Sódio pode aparecer na composição com o nome em inglês, Sodium Laryl Sulphate (SLS).

Realize a higiene da língua com produtos específicos

Para remoção da saburra lingual formada com maior facilidade no clima seco, é importante utilizar instrumentos específicos, como o sistema Tung, da EHM, composto pela escova Tung Brush e pelo gel Tung. “A escova tem cerdas um pouco mais firmes que as das escovas dentais convencionais, sendo assim é mais eficaz em penetrar nas fissuras e irregularidades da língua para desalojar a saburra lingual, além de um perfil mais baixo para reduzir a sensação de náusea que algumas pessoas sentem ao higienizar a língua. Já o gel conta com cloreto de zinco em sua fórmula, o que facilita a remoção desta saburra e neutraliza os gases que provocam odor desagradável”, detalha o cirurgião-dentista.

Invista em um enxaguatório oral em pastilhas

De acordo com o especialista, manter na bolsa algo para mastigar, como um enxaguatório oral em pastilhas, pode ser interessante para combater a boca seca. “A mastigação e o sabor dessas pastilhas estimulam o fluxo salivar, o que ajuda a combater o ressecamento da mucosa oral”, destaca o cirurgião-dentista. Uma boa opção é o enxaguatório oral em pastilhas Black is White, da Curaprox, que tem sabor de limão e menta para conferir frescor ao hálito ao mesmo tempo em que auxilia na proteção contra cáries e na manutenção do clareamento profissional realizado pelos cirurgiões-dentistas. “As pastilhas contam com xilitol, que, ao contrário do açúcar, não serve como alimento para as bactérias causadoras da cárie. Na verdade, o ingrediente até ajuda na prevenção do problema. Além disso, o produto também conta com glucose oxidase, enzima que potencializa o efeito protetor da saliva”, pontua o Dr. Hugo Lewgoy, que explica que basta mastigar uma unidade da pastilha sempre que houver necessidade, descartando-a após perder o sabor. “Mas, lembre-se que nada substitui a higiene oral adequada com escova dental e escova interdental.”

Por fim, vale ressaltar que pessoas que sofrem com boca seca de maneira recorrente e prolongada, mesmo quando o clima está relativamente úmido, devem redobrar a atenção com os cuidados nesse período e buscar um cirurgião-dentista, pois pode se tratar de um quadro conhecido como xerostomia. “Caracterizada por uma diminuição do fluxo de saliva, a xerostomia pode ser causada por doenças como diabetes e síndrome de Sjögren, além de fatores como desidratação, tabagismo, uso de certos medicamentos, consumo excessivo de álcool e respiração inadequada. O tratamento pode variar de acordo com a causa, sendo indispensável então passar por uma consulta com o cirurgião-dentista para receber o diagnóstico correto e recomendações específicas para o seu quadro”, finaliza o Dr. Hugo Lewgoy.


Informações da Assessoria de Imprensa

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