Mês de conscientização das hepatites virais

Mês de conscientização das hepatites virais

A campanha “Julho Amarelo” tem como objetivo disseminar informações sobre prevenção e controle das hepatites virais, consideradas graves problemas de saúde pública no Brasil e no mundo.

A inflamação pode ser causada por vírus, uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, além de doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. São doenças silenciosas que nem sempre apresentam sintomas, mas quando aparecem, os sintomas incluem: cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

No Brasil, as hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. Existem, ainda, os vírus D e E, este último mais frequente na África e na Ásia. Milhões de pessoas no Brasil são portadoras do vírus B ou C, mas não sabem. Elas correm o risco de as doenças evoluírem e causarem danos mais graves ao fígado, como cirrose e câncer. Por isso, é importante cuidar da prevenção e fazer os exames de rotina que detectam a hepatite.

No caso das hepatites B e C é preciso um intervalo de 60 dias para que os anticorpos sejam detectados no exame de sangue.

A evolução das hepatites varia conforme o tipo de vírus. Os vírus A e E apresentam apenas formas agudas de hepatite. Isto quer dizer que, após uma hepatite A ou E, o indivíduo pode se recuperar completamente, eliminando o vírus de seu organismo. Por outro lado, as hepatites causadas pelos vírus B, C e D podem apresentar as formas agudas e crônicas de infecção, quando a doença persiste no organismo por mais de seis meses.

As hepatites virais são doenças de notificação compulsória, ou seja, cada ocorrência deve ser notificada por um profissional de saúde. Esse registro é importante para mapear os casos de hepatites no país e ajuda a traçar diretrizes de políticas públicas no setor.


Fonte: ABO-CE

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