Livros auxiliam no tratamento dentário de crianças

Livros auxiliam no tratamento dentário de crianças

Depois de anos de trabalho e observação atenta, a odontopediatra Ilana Marques descobriu que o atendimento diferenciado, com mais atenção e paciência, não era suficiente para deixar crianças à vontade e confiantes em suas idas ao dentista para o tratamento dentário.

O medo e a falta de informação afastavam pais e pacientes, protelando atendimentos que deveriam ocorrer nos primeiros anos de vida, para evitar problemas maiores e de difícil solução. “Alguns problemas bucais, quando não detectados precocemente, podem afetar a vida do indivíduo como um todo e para sempre”, alerta a dentista.

Foi pensando na necessidade de otimizar os tratamentos, que ela decidiu encontrar uma maneira de envolver pais e crianças no seu trabalho, desmistificando a ida ao dentista. O caminho encontrado pela Dra. Ilana foi escrever dois livros. O “Ir ao dentista é legal” é indicado para crianças de zero a cinco anos. Já “A boca como nunca se viu” é uma obra destinada aos pequenos com idade entre cinco e 12 anos. O segundo livro conta com a participação da colega de consultório, Dra. Carolina Alexandre.

As obras, que além do português, possuem versões nas línguas inglesa e francesa, mudaram a rotina de pais e crianças que frequentam a clínica da Dra. Ilana, e também dos profissionais que lá trabalham. “Os livros, como são muito coloridos, atraem desde as crianças menores. É comum que pacientes se interessem, mostrem aos irmãos, amiguinhos. O comportamento das crianças mudou, tanto na cadeira, quanto com relação ao entendimento sobre o tratamento”, explica a odontopediatra, garantindo que seu objetivo foi atingido. “Hoje a conscientização do tratamento dentário é muito maior”, completa.

Essa mudança faz com que tratamentos que devem ser iniciados nos primeiros anos de vida contem com o apoio dos pais, que passam a entender melhor o que está acontecendo com seus filhos, e das crianças, que se interessam pelo tratamento e confiam no profissional. “É comum que os menores queiram fazer o que veem nas fotos e ilustrações dos livros. Abrem a boca com mais facilidade, deixam que façamos os procedimentos”, comemora a profissional de saúde bucal.


Fonte: Assessoria de Imprensa

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